quarta-feira, 2 de novembro de 2011

O MUNDO MULTINACIONAL - A COMUNICAÇÃO UNIVERSAL » A ALDEIA GLOBAL


O conceito de "aldeia global", criado pelo sociólogo canadense Marshall Mcluhan, quer dizer que o progresso tecnológico estava reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia. Marshall McLuhan foi o primeiro filósofo das transformações sociais provocadas pela revolução tecnológica do computador e das telecomunicações. 

Como paradigma da aldeia global, ele elegeu a televisão, um meio de comunicação de massa em nível internacional, que começava a ser integrado via satélite. Esqueceu, no entanto, que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidireccionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a Internet é que o conceito começa a se concretizar.

O conceito de "aldeia global", criado pelo sociólogo canadense Marshall Mcluhan, quer dizer que o progresso tecnológico estava reduzindo todo o planeta à mesma situação que ocorre em uma aldeia.

Esqueceu, no entanto, que as formas de comunicação da aldeia são essencialmente bidireccionais e entre dois indivíduos. Somente agora, com o celular e a Internet é que o conceito começa a se concretizar.
Essa profunda interligação entre todas as regiões do globo originaria uma poderosa teia de dependências mútuas e, desse modo, promoveria a solidariedade e a luta pelos mesmos ideais, ao nível, por exemplo da ecologia e da economia, em prol do desenvolvimento sustentável da Terra, superfície e habitat desta "aldeia global".

O MODERNISMO - DE TOULOUSE-LAUTREC À BAUHAUS


O Modernismo é um conjunto de movimentos culturais, escolas e estilos, que permearam as artes e o design da primeira metade do século XX. O movimento moderno baseou-se na ideia de que as formas "tradicionais" das artes plásticas, literatura, design, organização Social, e da vida quotidiana. O fundador da bauhaus foi o Walter Gropius. O Contexto histórico é a 25 de Abril de 1919 na Alemanha.

Toulouse-Lautrec revolucionou o design gráfico dos cartazes publicitários, ajudando a definir o estilo que seria posteriormente conhecido como Art Nouveau.

Arte nova, foi um estilo estético essencialmente de design e arquitectura que também influenciou o mundo das artes plásticas. Era relacionado com o movimento arts & crafts e que teve grande destaque durante a Belle époque, nas últimas décadas do século XIX e primeiras décadas do século XX. Relaciona-se especialmente com a 2ª Revolução Industrial em curso na Europa com a exploração de novos materiais (como o ferro e o vidro, principais elementos dos edifícios que passaram a ser construídos segundo a nova estética) e os avanços tecnológicos na área gráfica, como a técnica da litografia colorida que teve grande influência nos cartazes.

DESIGN E COMUNICAÇÃO - O NOVO CENÁRIO URBANO SÉC. XIX E XX


Design é qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto.
Actualmente os mais comuns de design são: o design de produto,design gráfico, design de moda e o design de interiores..
Também se designa por design uma prática e ideologia de design que têm suas origens no século XIX. Além de ser o estilo característico de design da primeira metade de século XX.No século XIX, em função do desenvolvimento das novas tecnologias industriais, houve uma necessidade em se criar uma divisão clara entre o artista plástico e o designer.

A INDUSTRIALIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL DO SÉC. XVIII E XIX, O MOVIMENTO DAS ARTS AND CRAFTS


Arts and Crafts é um movimento estético e social inglês, da segunda metade do século XIX, que defende o artesanato criativo como alternativa à mecanização e à produção em massa.

Reunindo teóricos e artistas, o movimento busca revalorizar o trabalho manual e recupera a dimensão estética dos objectos produzidos industrialmente para uso quotidiano.

Dissolvida em 1874, deixa sua marca, seja nos padrões de Morris para papéis de parede e naqueles ideais por Mackmurdo, seja nos trabalhos gráficos de Walter Crane, pioneiro da editoração popular. Em 1871, a Guilda de S. Jorge, planejada por Morris, representa mais uma tentativa de conjugar ensino de arte e nova forma de organização do trabalho. Tal experiência frutifica em outras, como na Guilda de Trabalhadores de Arte (1884) e na Guilda de Artesanato (1888).

A IMPORTÂNCIA DO DESIGN NO EXPRESSIONISMO ALEMÃO

Design

O design, desenho industrial ou desenho ou modelo é a configuração, concepção, elaboração e especificação de um artefacto. Essa é uma actividade técnica e criativa, normalmente orientada por uma intenção ou objectivo, ou para a solução de um problema. Simplificando, pode-se dizer que design é projecto.






Expressionismo alemão




O expressionismo alemão foi um estilo cinematográfico cujo auge se deu na década de 1920, que caracterizou-se pela distorção de cenários e personagens, através da maquilhagem, dos recursos de fotografia e de outros mecanismos, com o objectivo de expressar a maneira como os realizadores viam o mundo.



Pedro Monteiro,que mostra as origens e anseios do movimento:
O expressionismo, nascido na Alemanha no final do século XIX, é maior que a ideia de um movimento de arte, e antes de tudo, uma negação ao mundo burguês. Seu surgimento contribuiu para reflectir posições contrárias ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através de obras que combatiam a razão com a fantasia. Influenciados pela filosofia de Nietzsche e pela teoria do inconsciente de Freud, os artistas alemães do início do século fizeram a arte ultrapassar os limites da realidade, tornando-se expressão pura da subjectividade psicológica e emocional.


O Expressionismo,cuja origem podemos remontar a fortes evidências em Van Gogh. O expressionismo alemão,que se estendeu por quase todas as artes como o cinema, a pintura e caracteriza-se pela distorção da imagem (uso de cores vibrantes e remetentes ao sobrenatural), do retorno ao gótico e a oposição a uma sociedade imersa no desolador cenário do racionalismo moderno pregador do trabalho mecânico.As vibrantes e alucinogénas pinturas expressam um desligamento com o real , a prioridade do "eu" e sua visão pessoal do mundo.
Tal identidade de uma arte de crise se intensifica ao coincidir com a instalação da frágil República de Weimar após uma catastrófica guerra perdida e um humilhante Tratado de Versalhes que arruinou a nação alemã,o que contribuiu para, então, não só formar uma nova proposta de postura estética mas também uma moral de enfrentamento das autoridades (foi por essa razão que os nazistas consideraram o expressionismo uma arte decadente).O Nazismo e a própria Segunda Guerra Mundial veio a destruir muitas destas obras.



O STAR SYSTEM E O SONHO AMERICANO


O sistema estelar foi o método de criação, promoção e exploração de estrelas de cinema em clássicos do cinema de Hollywood.

Estúdios iria seleccionar promissores actores jovens e criar personagens para eles, muitas vezes inventando novos nomes e até mesmo novos horizontes. Exemplos de estrelas: Cary Grant, Joan Crawford e Rock Hudson. O sistema de estrelas pôs a ênfase na imagem, em vez de agir, apesar de aulas de actuação discreta, voz e dança era uma parte comum do regime.

O sistema de estúdio foi um dos meios de produção e distribuição de filmes dominante em Hollywood desde o inicio dos anos1920 até aos anos 1950.


Sonho Americano

O Sonho Americano foi inventado pelo histórico James Tuslow Adams, em 1931. Apesar de o significado da frase ter evoluído ao longo da história , para algumas pessoas, o sonho americano é a oportunidade de alcançar uma maior prosperidade material que não foi possível, no antigo país, ou no país de origem.

D. W. GRIFFITH E EDWIN STANTON PORTER



David Llewelyn Wark Griffith, geralmente conhecido por D. W. Griffith (22 de Janeiro de 1875 – 23 de Julho de 1948) foi director de cinema estadunidense. É mais conhecido pelo seu controverso filme O Nascimento de uma Nação.

Foi um realizador de cinema norte-americano, um dos maiores do início da cinematografia, introdutor de inovações profundas na forma de fazer cinema, considerado o criador da linguagem cinematográfica.

Antes de chegar ao cinema, trabalhou como jornalista e balconista em lojas e livrarias. Griffith iniciou-se no cinema em 1908, com os chamados curta-metragens, que duravam entre 15 e 18 minutos. Tendo realizado cerca de 450 filmes entre 1908 e 1913. É o primeiro a utilizar dramaticamente o close, a montagem paralela, o suspense e os movimentos de câmara.
Em 1914, começou a dirigir filmes de longa-metragem. Em 1915, com O Nascimento de uma Nação(1915), sobre a Guerra Civil Americana, realiza a primeira longa-metragem americana, tido como a base da criação da indústria cinematográfica de Hollywood.
Em Intolerância (1916), usou quatro histórias diferentes, paralelas, para conduzir sua mensagem.Corações do Mundo (1918) tem como cenário a Primeira Guerra Mundial, e combina ficção e documentário.

A montagem paralela, isto é, a alternância de duas ou mais linhas de acção, e o salvamento no último minuto são duas formas de construir o suspense, e foram exploradas exaustivamente por David Griffith. O travelling é outra das inovações introduzidas por ele.
É considerado por muitos como um visionário do cinema, e ficou conhecido pelas polémicas em que se envolveu, principalmente a nível político.




Edwin Stanton Porter (Connellsville, Pensilvânia, 21 de abril de 1870 – Nova York, 30 de abril de 1941) foi um cineasta norte-americano do final do século XIX e início do século XX, um dos pioneiros do cinema. Ficou famoso por dirigir vários filmes para o Edison Studios, de Thomas Edison.
Fundindo o estilo documentalista dos Irmãos Lumière e as fantasias teatrais de Georges Méliès, Edwin Porter desenvolve, em 1902, os princípios da narrativa e da montagem com o filme "Life of an American Fireman", e consolidados um ano mais tarde com " The Great Train Robbery", um filme de 8 minutos, com inovações como a montagem de planos realizados em diferentes momentos e lugares para compor uma narrativa, que foram decisivas para o desenvolvimento do cinema. Foi o primeiro grande clássico do cinema americano que inaugura o género western e marca o início da Indústria Cinematográfica.

THOMAS EDISON E O PRINCÍPIO DO CINEMA SONORO



Thomas Alva Edison (Milan, Ohio, 11 de Fevereiro de 1847West Orange, Nova Jérsei, 18 de Outubro de 1931)[1] foi um inventor e empresário dos Estados Unidos que desenvolveu muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial. O Feiticeiro de Menlo Park (The Wizard of Menlo Park), como era conhecido, foi um dos primeiros inventores a aplicar os princípios da produção maciça ao processo da invenção.

Na sua vida, Thomas Edison registrou 2.332 patentes,[1] sendo amplamente considerado o maior inventor de todos os tempos. Não apenas mudou o mundo em que vivia, as suas invenções ajudaram a criar outro muito diferente: este em que vivemos hoje. O fonógrafo foi só uma de suas invenções. Outra foi o cinetógrafo, a primeira câmera cinematográfica bem-sucedida, com o equipamento para mostrar os filmes que fazia. Edison também transformou o telefone, inventado por Antonio Meucci,[2] em um aparelho que funcionava muito melhor. Fez o mesmo com a máquina de escrever. Trabalhou em projetos variados, como alimentos empacotados a vácuo, um aparelho de raios X e um sistema de construções mais baratas feitas de concreto. Acima de tudo, foi ele quem ajudou a trazer a civilização da Era do Vapor para a Era da Eletricidade.

Entre as suas contribuições mais universais para o desenvolvimento tecnológico e científico encontra-se a lâmpada elétrica incandescente, o gramofone, ocinescópio ou cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone. Edison é um dos precursores da revolução tecnológica do século XX. Teve também um papel determinante na indústria do cinema.




Principio do cinema sonoro

O fonógrafo foi inventado em 21 de Novembro de 1877, por Thomas Edison. O aparelho consistia em um cilindro com sulcos coberto por uma folha de estanho. Uma ponta aguda era pressionada contra o cilindro. Conectados à ponta, ficavam um diafragma (uma membrana circular, cujas vibrações convertiam sons em impulsos mecânicos e vice-versa) acoplado a um grande bocal em forma de cone. O cilindro era girado manualmente, e conforme o operador ia falando no bocal (ou chifre), a voz fazia o diafragma vibrar, o que fazia a ponta aguda criar um sulco análogo na superfície do estanho. Quando a gravação estava completa, a ponta era substituída por uma agulha; a máquina desta vez produzia as palavras quando o cilindro era girado mais uma vez.

O CINEMA FANTÁSTICO DE GEORGES MÉLIÈS


Georges Méliès (8 de dezembro de 186121 de janeiro de 1938) foi um ilusionista francês de sucesso e um dos precursores do cinema, que usava inventivos efeitos fotográficos para criar mundos fantásticos.


Méliès, além de ser considerado o "pai dos efeitos especiais", fez mais de 500 filmes e construiu o primeiro estúdio cinematográfico da Europa. Também foi o primeiro cineasta a usar desenhos de produção e storyboards para projetar suas cenas. Era proprietário do Théatre Robert-Houdin em Paris, que havia pertencido ao famoso ilusionista francês Jean-Eugène Robert-Houdin.

Tudo começou quando o cineasta ganhou um protótipo criado pelo cinematógrafo inglês Robert William Paul e ficou tão entusiasmado com o mesmo, que saía filmando cenas do quotidiano em Paris. Um dia a própria câmara parou de repente, mas as pessoas não paravam de se mexer e quando ele voltou a filmar, a ação feita na filmagem era diferente da ação que ele estava filmando. A esta trucagem ele deu o nome de stop-action; criou várias outras como perspectiva forçada, múltiplas exposições ou filmagens em alta e baixa velocidade.

Um de seus filmes mais conhecidos foi Le voyage dans la lune (Viagem à lua) de 1902, em que usou técnicas de dupla exposição do filme para obter efeitos especiais inovadores para a época.

CINEMA DOCUMENTAL



Documentário é um género cinematográfico que se caracteriza pelo compromisso com a exploração da realidade. Mas dessa afirmação não se deve deduzir que ele represente a realidade «tal como ela é». O documentário, assim como o cinema de ficção, é uma representação parcial e subjectiva da realidade.


O Conceito

O filme documentário foi pela primeira vez teorizado por Dziga Vertov (1896-1954), que desenvolve o conceito de «cinema-verdade» (kino-pravda), defendendo a ideia da fiabilidade do olho da câmara, a seu ver mais fiel à realidade que o olho humano - ideia ilustrada pelo filme que realizou Cine-Olho (1924) -, visto ser uma reprodução mecânica do visível (Ver: cinema directo).

O termo documentário é aceito em 1879 pelo dicionário francês Littré como adjetivo referente a algo «que tem carácter de documento». Actualmente, há uma série de estudos cujos esforços se dirigem no sentido de mostrar que há uma indefinição de fronteiras entre documentário e cinema de ficção, definindo um género híbrido. Surge no início do século o termo docuficção. A etnoficção é umas das práticas nobres deste género.







CINEMATÓGRAFO




O cinematógrafo é considerado geralmente como um aperfeiçoamento feito pelos irmãos Lumière do cinetoscópio de Thomas Edison. Terá no entanto sido inventado pelo francês Léon Bouly em 1895. Bouly teria perdido a patente, de novo registada pelos Lumière, a 13 de Fevereiro de 1895.

HISTÓRIA

A invenção do cinematógrafo constitui o marco inicial da história do cinema. Na descrição dos próprios inventores, tal aparelho permite registar uma série de instantâneos fixos, em (fotogramas), criando a ilusão do movimento que durante um certo tempo ocorre diante de uma lente fotográfica e depois reproduzir esse movimento, projectando as imagens animadas sobre um anteparo em tela ou ecrã (v.g.: tela, parede). Convencionalmente, a ilusão é produzida pelo fenómeno da retenção retiniana ou, num entendimento mais actual, pelo movimento beta.

O cinematógrafo caracteriza-se por ser um aparelho híbrido, associando as funções de máquina de filmar, de revelação de película e de projecção, ao contrário de outros aparelhos que dele derivaram, como a câmara com funções exclusivas de captação de imagem e o projector de cinema, capaz de reproduzir essas imagens sobre uma superfície branca e lisa. Nele se utiliza o mesmo tipo de película usada porThomas Edison nalgumas das suas criações.


Os irmãos Lumière aplicaram no seu aparelho um dispositivo de obturação em forma de cruz de malta, usando película perfurada de 35mm com um processo de arrasto que permite que cada fotograma se imobilize por um instante para, como numa máquina fotográfica, ser impressionado; ou iluminado, na função de projector, reflectindo na tela a imagem impressa no fotograma. A primeira demonstração pública do aparelho foi feita numa sala chamada Eden em La Ciotat, no sudeste da França, a 28 de Setembro de 1895. Mais tarde, a 28 de Dezembro do mesmo ano os irmãos organizaram em Paris, no Grand Café, avenida dos Capucines, a primeira exibição comercial do cinematógrafo. A máquina não foi comercializada pelos seus criadores e cedo surgiram, tanto na França como na Inglaterra, nos E.U.A. e noutros países, réplicas do invento.
Os irmãos Lumière produziram entretanto inúmeros filmes documentários, formando para isso equipes de operadores que correram meio mundo. Georges Méliès, também francês, cobiçou-lhes o invento, que pretendia usar nas suas sessões públicas do Théatre Robert Houdin, em Paris, mas eles recusaram vender-lho, argumentando que o aparelho não se destinava a fins comerciais. Méliès deslocou-se então a Londres onde conseguiu adquirir a Robert William Paul, industrial e inventor, um aparelho cinematográfico que adaptou às suas necessidades, começando a filmar ao jeito dos Lumière. Mas, coisa inevitável, começou a servir-se dele para criar fantasias, inventando assim, com grande sucesso, o cinema de ficção.

DAGUERRE E TALBOT


1.Louis-Jacques-Mandé Daguerre (18 de Novembro, 1787 - 10 Julho de 1851) foi um artista francês e físico, reconhecido por sua invenção do daguerreótipo processo de fotografia. 

2.William Henry Fox-Talbot (11 de Fevereiro de 1800 - 17 de Setembro de 1877) foi um escritor e cientista inglês, pioneiro da fotografia.

A INVENÇÃO DE MADDOX DA EMULSÃO FOTOSSENSÍVEL GELATINOSA (ROLO)





Em 1871 o tempo necessário para registar imagens fotográfica foi reduzido com a introdução de placas de brometo de gelatina conserváveis (gelatina seca), pelo médico e microscopista inglês Richard Leach Maddox. Esta invenção foi de grande importância para a fotografia e foi nos anos seguintes aperfeiçoada por John Burgess, Richard Kennett e por Charles Harper Bennet que conseguiram fabricar placas secas mais leves e de utilização mais cómoda. Estas começaram a ser fabricadas por diversas firmas na Europa e nos Estados Unidos a partir de 1878.
Abria-se assim uma nova época para a fotografia. Na origem o suporte era vidro coberto com uma emulsão de brometo de prata colocada sobre gelatina especialmente preparada. Em 1883 o vidro, frágil e de manuseio difícil, foi substituído pelo celulóide (o que se pode considerar como a primeira película) e fabricou-se este material em folhas standartizadas com uma espessura de cerca de um quarto de milímetro. E assim chegou-se, em finais do séc. XIX, com a contribuição de muitos investigadores e inventores, à fotografia sobre película em rolos de papel, substituível mesmo à luz do dia, fabricada e vendida a partir de 1888 pela Eastman Company de Nova Iorque.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

EADWEARD JAMES MUYBRIDG

Eadweard J. Muybridge (9 de abril de 18308 de maio de 1904) foi um fotógrafo inglês , conhecido por seus experimentos com o uso de múltiplas câmeras para captar o movimento ,além de inventor do zoopraxiscópio- dispositivo para projetar os retratos de movimento que seria o precursor da película de celulóide que é usada ainda hoje.


Vida e carreira
Muybridge nasceu Edward James Muggeridge , em KingstonInglaterra. É possível que ele tenha mudado seu nome para combinar ao rei Eadweard.Embora não tenho mudado seu nome até meados de 1870, mudou seu sobrenome a Muygridge, seguido por Muybridge - no lançamento de sua carreira fotográfica.
Em 1855 Muybridge chegou em São Francisco, começando sua carreira como agente e livreiro de um editor. Saiu de São Francisco no fim dessa década, e após um acidente em que sofreu lesões em sua cabeça , acabou retornando a Inglaterra por alguns anos. Reapareceu em São Francisco em 1866 já com o sobrenome Muybridge , e tornou-se rapidamente bem sucedido na profissão, se centrando sobre paisagems e assuntos arquitetônicos.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

PRAXINOSCÓPIO




Praxinoscópio é um aparelho que projeta na tela imagens desenhadas sobre fitas transparentes, inventado pelo francês Émile Reynaud (1877). A princípio uma máquina primitiva, composta por uma caixa de biscoitos e um únicoespelho, o praxinoscópio é aperfeiçoado com um sistema complexo de espelhos que permite efeitos de relevo. A multiplicação das figuras desenhadas e a adaptação de uma lanterna de projeção possibilitam a realização de truques que dão a ilusão de movimento.
Derivado do Zootropo, no local das fendas eram colocados espelhos que impossibilitavam a visualização direta e dando uma impressão cintilante nos desenhos. Através de um complicado sistema de lentes e espelhos a animação era projetada em uma tela. Centenas de desenhos eram feitos para gerar 15 minutos de um espetáculo ótico aberto ao público, o primeiro denominado “Pantominus Lumineuses” (algo como enganar com luzes na tradução) foi feito pelo próprio Émile Reynaud. A apresentações eram coloridas, com trilhas sonoras condizentes com o enredo ( musicado por Gaston Paulin), cenários da sala de apresentação bem elaborados e personagens rigorosamente adaptados geraram aproximadamente 1300 apresentações em Paris. O invento funcionou até 5 anos após a inveção do cinema.

ZOOTROPO



Zootropo (também conhecido como Zootrópio), do grego zoe (vida) e trope (girar), também denominado zoetrope ou daedelum, máquina estroboscópica criada em1834 por William George Horner, composta por um tambor circular com uns cortes, através dos quais o espectador olha para que os desenhos dispostos em tiras sobre o tambor, ao girar, pareçam em movimento.
Foi um jogo muito popular na época e um dos avanços até a aparição do cinema criado na primeira metade do século XIX.

FENACISTOSCÓPIO




Fenaquistiscopio, do grego espectador ilusório, é um dispositivo inventado por Joseph Plateau para demostrar a sua teoria da persistência na retina em 1829.
Consiste em vários desenhos de um mesmo objeto, em posições ligeiramente diferentes, distribuidos por uma placa circular lisa. Quando essa placa gira em frente a um espelho, cria-se a ilusão de uma imagem em movimento.
Pouco depois da sua invenção, Plateau descobriu que o número de imagens para criar uma ilusão de movimento óptima era 16, o que posteriormente utilizariam os primeiros cineastas usando 16 fotogramas por segundo para as primeiras películas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

TAUMATRÓPIO




A invenção do Taumatrópio teve como objectivo justificar um fenómeno de ilusão óptica denominando a  persistência retiniana. O seu autor foi o médico e físico inglês John Ayron (ou Ayrton) Paris. Há algumas dúvidas quanto à data do invento, que oscila entre 1824 e 1827. No entanto, o Thaumatrope foi descrito pela primeira vez por este investigador no livro “Philosoohy in Sport made Science in Earnest” de 1827.

É o brinquedo óptico mais simples e de menor dificuldade de execução. Consiste num disco com uma imagem diferente em cada lado, e um cordel em duas extremidades. O objectivo é sobrepor as imagens como se fosse só uma, através da rotação do disco. Para isso, enrolam-se os cordéis e a seguir puxam-se. Enquanto o disco roda as imagens fundem-se criando a ilusão de ser apenas um desenho.

IRMÃOS LUMIÈRE E A PRIMEIRA PROJECÇÃO PÚBLICA





Auguste Marie Louis Nicholas Lumière (Besançon19 de outubro de 1862 — Lyon,10 de abril de 1954) e Louis Jean Lumière (Besançon, 5 de outubro de 1864 —Bandol6 de junho de 1948), os irmãos Lumière, foram os inventores do cinematógrafo(cinématographe), sendo frequentemente referidos como os pais do cinema.


Louis e Auguste eram filhos e colaboradores do industrial Antoine Lumière, fotógrafo e fabricante de películas fotográficas, proprietário da Fábrica Lumière (Usine Lumière), instalada na cidade francesa de Lyon. Antoine reformou-se em 1892, deixando a fábrica entregue aos filhos.
O cinematógrafo era uma máquina de filmar e projetor de cinema, invento que lhes tem sido atribuído mas que na verdade foi inventado por Léon Bouly, em 1892, que terá perdido a patente, de novo registada pelos Lumière a 13 de Fevereiro de 1895.

São considerados os fundadores da Sétima Arte junto com Georges Méliès, também francês, este tido como o pai do cinema de ficção. Louis e Auguste eram ambos engenheiros. Auguste ocupava-se da gerência da fábrica, fundada pelo pai. Dedicar-se-iam à actividade cinematográfica produzindo algunsdocumentários curtos, destinados à promoção do invento, embora acreditassem que o cinematógrafo fosse apenas um instrumento científico sem futuro comercial. Casaram-se com duas irmãs e moravam todos na mesma mansão.


Divulgação do cinematógrafo

A primeira projecção pública de apresentação do invento ocorreu a 28 de Dezembro de 1895 na primeira sala de cinema do mundo, o Eden, que ainda existe, situado em La Ciotat, no sudeste da França. Contudo, a verdadeira divulgação do cinematógrafo, com boa publicidade e entradas pagas, teve lugar em Paris, no Grand Café, situado no Boulevard des Capucines. O programa incluía dez filmes. A sessão foi inaugurada com a projecção de La Sortie de l'usine Lumière à Lyon (A Saída da Fábrica Lumière em Lyon). Méliès esteve presente e interessou-se logo pela exploração do aparelho.


Os irmãos Lumière fizeram uma digressão com o cinematógrafo, em 1896, visitando Bombaim, Londres e Nova Iorque. As imagens em movimento tiveram uma forte influência na cultura popular da época: L'Arrivée d'un train en gare de la Ciotat (Chegada de um Comboio à Estação da Ciotat), filmes de actualidades, Le Déjeuner de Bébé (O Almoço do Bebé) e outros, incluindo alguns dos primeiros esboços cómicos, como L'Arroseur arrosé (O "Regador" Regado).





terça-feira, 4 de outubro de 2011

A HISTÓRIA DA KODAK



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A Eastman Kodak Company é uma empresa multinacional dedicada ao design, produção e comercialização de equipamentos fotográficos profissionais, amadores e para as áreas de saúde. Foi fundada por George Eastman (Waterville, Nova Iorque, 12 de julho de 1854Rochester, Nova Iorque, 14 de março de 1932), o inventor do filme fotográfico, em 1888.
No primeiro dia do ano de 1881, George Eastman e Henry A. Strong formaram a Eastman Dry Plate Company. Eastman deixou o seu emprego em um banco para dedicar-se inteiramente ao novo projecto, fazendo pesquisas intensas com a intenção de simplificar a fotografia. Em 1888, ele lançou a câmara KODAK, tornando a base da fotografia acessível a todos.
A nova câmara podia ser transportada para qualquer lugar com facilidade. Era pré-carregada com filme suficiente para cem poses. Após a exposição, retornavam a Rochester, onde o filme era revelado.
Em 1884, a parceria de Eastman e Strong formou a nova companhia Eastman Dry Place and Film Company. Em 1889, formou-se a Eastman Company e, a partir de 1892 passou a se chamar Eastman Kodak Company e passou a distribuir mundialmente seus produtos. Isso precisou, logicamente, de uma forte campanha publicitária.
Eastman entendia que para atingir o sucesso de seu empreendimento, era necessário suprir as necessidades e desejos de seus consumidores. E foi investindo e reinvestindo em desenvolvimento através de pesquisas e na construção e extensão dos negócios que ele começou alavancar a sua história.
Em 1900, centros de distribuição foram estabelecidos na França, Alemanha, Itália e outros países da Europa. Uma unidade no Japão estava sendo considerada ao mesmo tempo em que a unidade do Canadá era construída.
Desde 1900 já fazia câmaras fotográficas modernas na época. A Kodak produziu sua primeira câmara digital na década de 1990. O software da companhia chama-se EasyShare.
Hoje, a Kodak possui operações de manufactura na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia, e os produtos Kodak estão disponíveis em praticamente todos os países.


GEORGE EASTMAN



George Eastman (Waterville, Nova Iorque, 12 de julho de 1854Rochester, Nova Iorque, 14 de março de 1932) foi umempresário estadunidense.

Fundou a Kodak e foi inventor do filme fotográfico, que permitiu a popularização da fotografia.

Ele começou sua carreira de negócios como um office boy de 14 anos em uma companhia de seguros e que seguiu com o trabalho como balconista em um banco local.
Ele foi George Eastman, e sua capacidade de superar adversidades financeiras, seu dom para a organização e gestão, e sua mente alegre e inventivo fez dele um empresário bem sucedido por seus vinte e poucos anos, e permitiu-lhe dirigir os seus Eastman Kodak Company para a vanguarda do indústria americana.

Mas a construção de uma corporação multinacional e emergindo como um dos industriais mais importantes do país é necessário dedicação e sacrifício.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

JOSEPH NICÉPHORE NIÉPCE


Joseph Nicéphore Niépce ( 7 de março de 1765 — Saint-Loup-de-Varennes5 de julho de 1833) foi um inventor francês responsável por uma das primeiras fotografias.
Niépce começou seus experimentos fotográficos em 1793, mas as imagens desapareciam rapidamente. Ele conseguiu imagens que demoraram a desaparecer em 1824 e o primeiro exemplo de uma imagem permanente ainda existente foi tirada em 1826. Ele chamava o processo de heliografia e demorava oito horas para gravar uma imagem.

A heliografia de Niépce


Em 1793, junto com o seu irmão Claude, oficial da marinha francesa, Joseph Nicéphore Niépce (1765-1833) tenta obter imagens gravadas quimicamente com a câmara escura, durante uma temporada em Cagliari. Aos 40 anos, Niépce se retirou do exército francês para dedicar-se a inventos técnicos, graças à fortuna que sua família possuía. Nesta época, a litografia era muito popular na França, e como Niépce não tinha habilidade para o desenho, tentou obter através da câmara escura uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Recobriu um papel com cloreto de prata e expôs durante várias horas na câmara escura, obtendo uma fraca imagem parcialmente fixadas com ácido nítrico. Como essas imagens eram em negativo e Niépce pelo contrário, queria imagens positivas que pudessem ser utilizadas como placa de impressão, determinou-se a realizar novas tentativas.
Após alguns anos, Niépce recobriu uma placa de estanho com betume branco da Judeia que tinha a propriedade de se endurecer quando atingido pela luz. Nas partes não afectadas, o betume era retirado com uma solução de essência de alfazema. Em 1826, expondo uma dessas placas durante aproximadamente 8 horas na sua câmara escura fabricada pelo óptico parisiense Chevalier, conseguiu uma imagem do quintal de sua casa. Apesar desta imagem não conter meios tons e não servir para a litografia, todas as autoridades na matéria a consideram como "a primeira fotografia permanente do mundo". Esse processo foi baptizado por Niépce como heliografia, gravura com a luz solar.  Em 1827, Niépce foi a Kew, perto de Londres, visitar Claude, levando consigo várias heliografias. Lá conheceu Francis Bauer, pintor botânico que de pronto reconheceu a importância do invento. Aconselhado a informar ao Rei Jorge IV e à Royal Society sobre o trabalho, Niépce, cauteloso, não descreve o processo completo, levando a Royal Society a não reconhecer o invento. De volta para a França, deixa com Bauer suas heliografias do Cardeal d'Amboise e da primeira fotografia de 1826.  Em 1829 substitui as placas de metal revestidas de prata por estanho, e escurece as sombras com vapor de iodo. Este processo foi detalhado no contrato de sociedade com Daguerre, que com estas informações pode descobrir em 1831 a sensibilidade da prata iodizada à luz. Niépce morreu em 1833 deixando sua obra nas mãos de Daguerre.